23 de junho de 2008

Overview Cannes'nino - Parte 2

O dia do briefing foi muito diferente do que fora citado acima. O que antes era apreciação e mundo novo, agora era apreensão e ‘não vejo a hora de chegar’. Uma cerveja com a galera na praia antes, um treinamento básico do Keynote e da Getty images e a maldita hora DO BRIEFING. O mais engraçado é que parecíamos, eu e o Fábio, tranqüilos demais para o momento que estávamos passando. E isso, no final, foi bom.

Sem muitos questionamentos, fomos as idéias no píer da praia de Cannes e de lá já saímos com tudo esquematizado. Deu tempo depois até de dar um role com alguns youngs, conhecer outro restaurante (café roma com Jó e Fê) e deitar para na manhã do dia seguinte estar as 8 horas no Pallais.

O dia da competição, esse sim, foi mais bizarro ainda. Estávamos rindo, estávamos felizes de estar ali. As 8 em ponto estávamos em frente o Pallais, encontramos a dupla australiana e lá fomos para a área de competição. Vai eu, vai Fabio, vai MAC, vai Brasil, vai almoço, vai papo, vai fotos... foi! Foi tudo, de leve, sem arder, sem areia... e foi. Ficamos felizes, saímos de lá esperançosos e muito felizes pelo trampo, mas o pior ainda estava por vir.

Uma paradinha estratégica na festa dos Young holandeses para conhecer a povaiada (os romenos se destacaram) e, as 10h30 do dia seguinte, novamente na sala do briefing para a MALDITA apresentação. Vários encontros com outras duplas que estavam, aparentemente, muito mais nervosos do que nós e, as 11h15, voulá! De fronte com 2 americanos, 1 inglesa e 1 português... questionando pouco, ouvindo muito, rindo pouco, olhando muito. E foi isso. Acabou. Finito. O que tínhamos de fazer, fizemos. E agora é deixar na mão deles.

10 minutos antes de entrar encontramos com a Young italiana que, posteriormente, tornaria-se a campeã da competição e posteriormente² tornou-se uma de nossas melhores amigas. Francescaaaaa disse-nos que NÃO ganharia e eu disse “se está na competição, tens chances”. Maldita boca santa. A dor de não ter ganho foi grande na hora, juro... pensava que não ia doer tanto, mas doeu. Doeu como uma flecha entrando na mira do seu coração, como um chute com o dedinho na quina da sua cama predileta. Doeu, mas passou. Passou porque fizemos ÓTIMOS amigos e, não pra menos, SOMENTE OS AMIGOS BRASILEIROS ESTAVAM LÁ, assistindo nosso momento de tristeza. O que é, após outra dupla ganhar, escutar os amigos gritando seu nome? Obrigado a quem foi (não vou lembrar todos porque estava, digamos, na lua), mas vocês foram fódas demais.

Esse é o sentimento de amizade que faltava, era a pitada final para conseguir seguir, sem contra-indicações, na toada que estávamos. Tanto que a festa dos youngs, na própria terça-feira, foi boa demais da conta.
Palavras chaves da festa: praia, lua, foto mostrando quatro dedos com japonesa, dança dos brasileiros, povos se juntando aos brasileiros, argentinos, australianos, italianos, japonesas, chilenos, canadenses, venezuelanas, romeno, amigos, fila, pouca cerveja, cansaço.

Continua...

1 Comentários:

Às 24 de junho de 2008 às 10:52 , Anonymous Anônimo disse...

Quero pelo menos uma camiseta escrito "Eu (coração desenhado é lógico) Cannes", faz favor né... auahuahuaha

Abraços

 

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